O Belenenses venceu o benfica, actual campeão nacional, por 31:29, indo disputar a final da II edição do torneio César Branco hoje, pelas 21 horas, frente ao sporting. Os Cruzados defendem o título conquistado no ano passado precisamente contra o sete sportinguista.
O Belenenses iniciou o encontro com um sete quase totalmente importado da época passada: Hugo Figueira, José Rocha, Pedro Matias, Pedro Spínola, Tiago Fonseca, Nelson Pina e o regressado Tiago Silva. Dada a ausência de João Silva, José Rocha actuou como pivot, com Pedro Matias a central. Os jogos ganham-se a defender, costuma-se dizer. Lugar-comum ou não, a defesa belenense de facto superiorizou-se sempre ao ataque benfiquista no decorrer dos primeiros 30 minutos, permitindo somente 11 golos ao seu adversário. Com o seu habitual esquema defensivo em 5x1, os Cruzados colocaram na quadra uma defesa muito profunda, obrigando constantemente o benfica a falhar e a cometer muitas falhas técnicas, nomeadamente a partir do minuto 15. A partir desse momento o sete belenense permitiu somente 5 golos até ao intervalo, disparando o marcador dos 8:6 para os 17:11. A maior eficácia defensiva dos Cruzados deveu-se também à entrada de António Areia, jovem de 18 anos oriundo precisamente da Luz. Areia actuou na posição de lateral em termos defensivos, e na ponta quando em ataque, passando Nelson Pina para a ponta esquerda.
O regresso dos balneários trouxe um benfica mais incisivo e rápido, que procurou nos minutos iniciais reduzir a diferença no marcador. Se é verdade que o conseguiu, também o é que o sete belenense esteve sempre em controlo. A aproximação benfiquista de facto colocou o resultado em três, quatro golos de diferença, tal como sucedeu à passagem do minuto 45: 24:20. Pedro Spínola, o melhor concretizador do lado dos Cruzados com 11 tentos, foi decisivo nesta fase do encontro, apontando alguns golos importantes. Não obstante o jogo não estar ainda resolvido, João Florêncio não hesitou em colocar os mais jovens na quadra, actuando o Belenenses a determinada altura em três jogadores em idade júnior. Carlos Siqueira, pivot de apenas 17 anos oriundo das escolas azuis, exibiu-se a grande nível tendo apontado inclusive dois golos - elogios extensíveis a António Areia e a Elledy Semedo.
O benfica, por sua vez, fazia alinhar a sua equipa principal, sendo todavia incapaz de reduzir a diferença no marcador. Com Hugo Figueira igualmente em plano de destaque, os Cruzados venciam 29:25 quando faltavam somente 5 minutos para jogar. No último minuto do encontro o benfica logrou ainda reduzir para dois golos, mas o vencedor final estava há muito encontrado: 31:29.
Com um núcleo de jogadores que transitou da época passada e muitos jovens de grande qualidade, o Belenenses revelou ser uma equipa a ter em conta na Liga Portuguesa e nas restantes competições em disputa.
A final do torneio disputar-se-á hoje pelas 21 horas, no pavilhão do Ginásio do Sul na Cova da Piedade, sendo o adversário o sporting, que bateu facilmente o Sp. da Horta.
O Belenenses iniciou o encontro com um sete quase totalmente importado da época passada: Hugo Figueira, José Rocha, Pedro Matias, Pedro Spínola, Tiago Fonseca, Nelson Pina e o regressado Tiago Silva. Dada a ausência de João Silva, José Rocha actuou como pivot, com Pedro Matias a central. Os jogos ganham-se a defender, costuma-se dizer. Lugar-comum ou não, a defesa belenense de facto superiorizou-se sempre ao ataque benfiquista no decorrer dos primeiros 30 minutos, permitindo somente 11 golos ao seu adversário. Com o seu habitual esquema defensivo em 5x1, os Cruzados colocaram na quadra uma defesa muito profunda, obrigando constantemente o benfica a falhar e a cometer muitas falhas técnicas, nomeadamente a partir do minuto 15. A partir desse momento o sete belenense permitiu somente 5 golos até ao intervalo, disparando o marcador dos 8:6 para os 17:11. A maior eficácia defensiva dos Cruzados deveu-se também à entrada de António Areia, jovem de 18 anos oriundo precisamente da Luz. Areia actuou na posição de lateral em termos defensivos, e na ponta quando em ataque, passando Nelson Pina para a ponta esquerda.O regresso dos balneários trouxe um benfica mais incisivo e rápido, que procurou nos minutos iniciais reduzir a diferença no marcador. Se é verdade que o conseguiu, também o é que o sete belenense esteve sempre em controlo. A aproximação benfiquista de facto colocou o resultado em três, quatro golos de diferença, tal como sucedeu à passagem do minuto 45: 24:20. Pedro Spínola, o melhor concretizador do lado dos Cruzados com 11 tentos, foi decisivo nesta fase do encontro, apontando alguns golos importantes. Não obstante o jogo não estar ainda resolvido, João Florêncio não hesitou em colocar os mais jovens na quadra, actuando o Belenenses a determinada altura em três jogadores em idade júnior. Carlos Siqueira, pivot de apenas 17 anos oriundo das escolas azuis, exibiu-se a grande nível tendo apontado inclusive dois golos - elogios extensíveis a António Areia e a Elledy Semedo.
O benfica, por sua vez, fazia alinhar a sua equipa principal, sendo todavia incapaz de reduzir a diferença no marcador. Com Hugo Figueira igualmente em plano de destaque, os Cruzados venciam 29:25 quando faltavam somente 5 minutos para jogar. No último minuto do encontro o benfica logrou ainda reduzir para dois golos, mas o vencedor final estava há muito encontrado: 31:29.
Com um núcleo de jogadores que transitou da época passada e muitos jovens de grande qualidade, o Belenenses revelou ser uma equipa a ter em conta na Liga Portuguesa e nas restantes competições em disputa.
A final do torneio disputar-se-á hoje pelas 21 horas, no pavilhão do Ginásio do Sul na Cova da Piedade, sendo o adversário o sporting, que bateu facilmente o Sp. da Horta.