Belenenses vs HC Berane na Taça EHF

Ditou o sorteio que o Belenenses defrontará o HC Berane na 2ª eliminatória da Taça EHF. Os actuais campeões do Montenegro têm mais experiência europeia que os Cruzados, sendo ainda de salientar o facto de possuírem a escola da ex. Jugoslávia, uma potência andebolistica em termos mundiais.

João Florêncio, em conversa com o Belém até Morrer Andebol, destacou precisamente esse facto:

"São atletas da escola Jugoslava, que têm um andebol evoluído. Já temos algumas informações da equipa. Sabemos que esteve na Tala Challenge há dois anos e que no ano passado esteve na Taça EHF. Ganhou a uma equipa luxemburguesa e perdeu com uma equipa dinamarquesa por muitos golos. Sabemos que é uma equipa que se reforçou dentro do panorama do andebol montenegrino. É uma equipa com uma certa veterania tendo diversos jogadores que jogaram fora do seu país. São campeões do Montenegro. Espera-se uma equipa eventualmente com alguma veterania, muito experiente. Vamos ver como vamos negociar o ordem dos jogos - em princípio jogamos primeiro fora e depois em casa - existindo a hipótese de negociar as eliminatórias e vamos tentar fazer ambas no Acácio Rosa. Mas é ainda prematuro estarmos a pensar sobre isso. Havia outros adversários que teoricamente seriam mais acessíveis. Estamos a tentar neste momento obter mais informações - vídeos, etc - junto das equipas que o Berane defrontou nas competições europeias nos últimos anos para que possamos ter uma ideia mais concreta acerca do nosso adversário. Sabemos já que fizeram um forte investimento na equipa".

A arma do Belenenses poderá ser a velocidade, visto que os jogadores do Berane são mais pesados e fortes fisicamente?

João Florêncio: "Neste momento é ainda tudo muito teórico, mas a nossa arma é sempre essa. Temos o nosso modelo de jogo, e a nossa concepção relativamente assimilada. Temos agora mais gente jovem que vamos ter que integrar rapidamente mais a pensar no campeonato do que propriamente na Taça EHF. O que vier é por acréscimo. O nosso modelo de jogo é sempre defesas profundas, agressivas, rápidos no contra-ataque, tentativa de reposição rápida de jogo e ataque rápido. Não temos muito poder na média distância, ou seja, temos que ser uma equipa que tem que jogar em velocidade. Na taça EHF é mais uma experiência a esse nível e embora seja uma experiência aliciante temos ver o que dar".